sexta-feira, 6 de novembro de 2015

(Vi)ver

Sinto uma vontade imensa de sair estampando essa frase nas testas das pessoas: Não estamos quebrados, apenas envergados, e podemos reaprender a amar!

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Podemos reaprender a respeitarmos uns aos outros, podemos entender o ponto de vista do outro sem agredi-lo, podemos não fechar os olhos à dor alheia, podemos não pisar naquela flor que nasceu nas chagas do cimento, podemos abraçar com o coração, podemos nos emocionar, podemos criar relações sólidas com as pessoas, podemos desejar um bom dia ao motorista do ônibus...
Podemos enxergar através das gotas no vidro da janela em um dia chuvoso e percebermos que a vida continua linda, com infinitas possibilidades todos os dias, repleta de cores e aromas agradáveis, mãe de toda essa gente que passa despercebida todos os dias no corre-corre da rotina.
A vida continua de braços abertos a todos nós, apenas esperando que saiamos de nossas poltronas estofadas cuidadosamente alojadas em nossas zonas de conforto e a abracemos com toda a garra, com toda a força, com a mesma ânsia de viver com a qual deixamos os úteros de nossas mães e num grito de vitória fomos recebidos nesse mundão tão diversamente belo, com características suficientes para agradar a todos os tipos de gostos e olhares, basta mudarmos um pouquinho o ângulo para (vi)vermos...


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